segunda-feira, 30 de abril de 2012


Há um tempo atrás ela pensava que iria conseguir esquecer alguém que a fizera se sentir especial, alguém a quem ela amou, e ama com todas as forças. Pensou que conseguiria olhar para algumas fotos e lembrar de um tempo bom, mas sem chorar e sem pedir ajuda aos céus para poder esquecê-lo. Estava desolada, precisava de um tempo para ela, tinha que colocar seus pensamentos no lugar, esquecer de histórias, momentos. O pior de tudo é que ela não percebera uma coisa, ela não queria esquecer. Apesar de tudo ela ainda o amava, e ainda tinha esperança de um dia, quem sabe, viver com ele pra sempre. Doía, ela sabia que doía, ela chorava, ela sofria, mas ela queria que desse certo, ela queria que ele a amasse. E apesar de toda aquela dor ela sentia-se bem ao lembrar dos momentos felizes que passara ao lado dele, quando o tinha ao alcance de seus olhos. Agora, ele está longe dela, mas ela tem esperança de o ver novamente, escutar a sua voz mais uma vez. A sua voz, era a coisa que ela mais queria, queria ouvi-la de qualquer jeito, o mais rápido possível. Sonhava com essa voz todas as noites, e em todas as pessoas buscava-a, assim como o rosto dele, seu lindo sorriso. Uma noite dessas ela sonhou com ele. Um sonho tão lindo, tão real, ou melhor, ela queria que fosse real. Em seu sonho ela o tinha, todo para ela, seu sorriso, seus olhos, seus lábios… E todos a perguntam, “Por que ele”? Ela também não sabe, mas de uma coisa sabe, era ele quem ela queria, ele que a fez se sentir a pessoa mais especial do mundo, que a ajudou quando mais precisava, ele quem a deu força para não desistir no momento mais difícil da sua vida, a pessoa mais linda, generosa, brincalhona e maravilhosa do mundo todo. Era um anjo, que Deus colocou na sua vida, o seu mais lindo e mais perfeito anjo. Que lhe trouxe tudo de bom, e que fez seu coração bater mais forte, seu estômago reprimir toda vez que ia em bora, as borboletas voando em seu estômago toda vez que o via, que escutava a sua voz. Se isso não é amor, por favor, me diga o que é, porque eu não sei. (av)

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